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O Registrato, do Banco Central, permite a consulta e emissão de relatórios sobre a vida financeira e histórico de crédito do consumidor.
Criado em 2014, com o intuito de facilitar o acesso à informação referente à vida financeira do consumidor, o Registrato concentra dados bancários e de crédito de pessoas físicas e jurídicas. Inicialmente, era possível solicitar essas informações de forma digital, através do próprio site, ou mediante correspondência. Contudo, desde o seu lançamento algumas funcionalidades mudaram.
Neste texto, explicamos diversas etapas e detalhes do Registrato do Banco Central.
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Conforme mencionado, o Registrato é um sistema que consolida e permite acesso a informações referentes à vida bancária de pessoas físicas e jurídicas, além de mapear todas as operações realizadas, como abertura de contas, pedido de empréstimos, câmbio e dívidas vigentes.
Contudo, é importante reforçar que a consulta é limitada ao titular da conta, e somente pode ser acessada por terceiros se houver procuração ou outro tipo de documento legal que o permita. Sendo assim, através do Registrato, é possível ter acesso a:
Relatório de chaves Pix cadastradas: como o próprio nome sugere, possibilita que o usuário consulte todas as chaves, seja CPF, número de telefone, e-mail ou aleatória, que estão vinculadas ao seu CPF.
Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR): qualquer operação estabelecida em resolução, que esteja vinculada à tomada de crédito, como empréstimo pessoal, consignado, refinanciamento, financiamento, adiantamentos, arrendamento mercantil, fiança e afins.
Relatório de Cheques sem Fundo (CCF): como o nome indica, relaciona todos os cheques sem fundo que foram passados pelo consumidor.
Relatório de Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal: também chamado de Cadin, são os débitos inscritos na Dívida Ativa da União, por exemplo, IPTU, Taxa do Lixo Domiciliar e de Saúde, Taxa de Uso e Ocupação do Solo, multas trânsito, Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), Imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI) e afins.
Relatório de Contas e Relacionamentos em Bancos (CCS): detalha todas as contas ativas vinculadas ao CPF ou CNPJ em questão, como contas de depósito à vista, contas poupança, contas correntes, depósitos para investimentos e entre outros.
Relatório de Câmbio e Transferências Internacionais: apresenta operações de compra e/ou venda de moeda estrangeira, bem como qualquer transferência internacional já realizada.
Não é preciso se cadastrar no Registrato, pois ao realizar qualquer tipo de operação financeira, desde a abertura de contas à contratação de créditos, por exemplo, o CPF será automaticamente incluído e atualizado no sistema. Para ter acesso às informações, basta utilizar a conta gov.br. Quem ainda não possui, pode utilizar diversos recursos para se cadastrar, dentre eles, o CPF.
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O acesso ao Registrato pode ser feito por pessoas físicas e jurídicas, contudo, o processo tende a ser um pouco diferente em cada situação, como mostramos a seguir.
Inicialmente, era possível acessar o Registrato através do aplicativo ou Internet Banking da instituição financeira, no entanto, essa opção foi extinta e, atualmente, o acesso é realizado somente via conta gov.br. Portanto, o usuário deve fazer o seguinte:
Bem como acontece com a pessoa física, também é possível acessar o histórico bancário de pessoa jurídica. Contudo, o processo é diferente, porque é preciso realizar a vinculação do CNPJ da empresa à conta gov.br, e esse procedimento exige que a pessoa jurídica tenha um certificado digital. A partir daí, é só fazer da seguinte maneira:
A partir daí, basta realizar o login com a conta gov.br, pois o CNPJ estará vinculado.
Não é possível retirar o nome do Registrato, isso porque, a plataforma condensa informações fornecidas pelas próprias instituições financeiras e outras entidades reguladas pelo Banco Central do Brasil de forma automática. É importante destacar, inclusive, que apesar do Registrato indicar dívidas vigentes, o mesmo não funciona como um cadastro de proteção ao crédito e não pode ser consultado por empresas ou outras pessoas físicas, salvo exceções estabelecidas por lei e com apresentação da documentação devida.
Para emitir um ou mais relatórios no Registrato, é preciso fazer login utilizando a conta gov.br, como indicado no tópico anterior. Depois, é só seguir o passo a passo:
Após o relatório ser gerado, o usuário pode salvá-lo no computador ou celular ou, ainda, compartilhá-lo via e-mail. É importante destacar que a consulta aos relatórios está disponível somente para quem possui conta gov.br nível prata ou ouro, logo, quem possui o nível bronze deverá aumentá-lo.
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Para emitir relatórios da vida financeira de outras pessoas ou empresas através do Registrato, é necessário comprovar autorização para a ação, mediante o anexo e envio de documentos. Esses documentos, por sua vez, variam de acordo com o perfil do solicitante, se procurador, herdeiro ou tutor, por exemplo.
O Registrato possui diversos benefícios aos consumidores e, inclusive, pode ser consultado periodicamente.
Ao acessar a aba de relacionamentos, é possível verificar se há pendências bancárias, como faturas não pagas, contribuindo para um melhor controle financeiro. Além disso, também há a possibilidade de verificar se há dinheiro esquecido em contas correntes, poupanças ou de investimento.
Por contar com a consulta às solicitações de empréstimos e financiamentos, bem como às chaves Pix vinculadas ao CPF, o usuário tem a chance de contestar qualquer operação financeira que não seja de seu conhecimento, diminuindo os riscos de inadimplência indevida e perda de dinheiro.
Enquanto os serviços de consulta ao score, disponibilizado pelos birôs de crédito, podem impactar negativamente na pontuação do consumidor se houver buscas recorrentes, a emissão de relatórios periódicos não gera nenhum tipo de impacto nas informações. Sendo assim, o titular pode acessá-lo sempre que desejar.
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